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A três dias do fim dos 100 dias: Governo garante ter cumprido 95% das metas estabelecidas

 


Com apenas três dias restantes para o Presidente da República, Daniel Chapo, completar os seus primeiros 100 dias à frente do Executivo, o Governo faz um balanço positivo do percurso inicial. Segundo dados oficiais, 95% dos 96 indicadores previstos no plano de acção já foram concluídos — o que representa a realização de 84 metas.


O Ministro da Planificação e Desenvolvimento, Salimo Valá, afirmou, após a 13.ª Sessão do Conselho de Ministros, que a maioria dos objectivos teve um nível de execução total. “Decorridos 96 dias, dos 96 indicadores definidos, 95% foram concretizados na totalidade ou acima do previsto”, declarou Valá, sublinhando que as medidas visam melhorar directamente as condições de vida dos cidadãos.


Entre os projectos em destaque estão a entrada em funcionamento de dois navios de grande capacidade, destinados a reforçar o transporte de carga e dinamizar a cabotagem marítima nos portos nacionais; o início da construção de cerca de 6.000 habitações para jovens em Maputo, no âmbito do programa de acesso à moradia; e o lançamento do projecto da futura cidade petroquímica em Vilankulo, província de Inhambane.


Vale lembrar que, no dia 9 de Abril, quando ainda faltavam 16 dias para o fim do plano, o Executivo havia divulgado que apenas metade dos indicadores tinham sido cumpridos. Contudo, esta semana, com quatro dias pela frente, foi anunciada a finalização da maioria das metas pendentes.


O plano dos 100 dias também incluía medidas como o pagamento de horas extraordinárias a profissionais dos sectores da Saúde e Educação. Apesar disso, continuam os protestos em várias regiões do país devido à não concretização desses pagamentos, segundo as categorias afectadas.


Na mesma sessão do Conselho de Ministros, foram ainda analisadas outras iniciativas com impacto socioeconómico, entre elas a recente assinatura de um compromisso político para a promoção de um diálogo nacional inclusivo, que se traduziu na aprovação da Lei n.º 1/2025, de 11 de Abril.


O Governo avaliou igualmente a situação da época chuvosa e ciclónica 2024/2025, com destaque para os efeitos causados pelos ciclones tropicais Chido, Dikeledi e Jude, e as acções de resposta em curso.


Até 21 de Abril, os dados oficiais apontavam para 313 mortes, 1.255 feridos e mais de 1,8 milhão de pessoas afectadas, pertencentes a cerca de 407 mil famílias. Foram reportadas ainda 218.367 habitações destruídas e outras 195.494 com danos parciais.


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