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O Ministério Público de Moçambique convocou o ex-candidato presidencial Venâncio Mondlane para uma audiência na próxima segunda-feira, dia 10. Apesar de ter afirmado anteriormente que retornou ao país para enfrentar os processos judiciais contra si, seu advogado, Dinis Tivane, informou que ele não comparecerá.
Mondlane declarou publicamente, logo após desembarcar no Aeroporto de Maputo vindo do exterior, que estava disposto a responder às acusações e a liderar a luta do povo moçambicano. No entanto, na sexta-feira, dia 7, ele viajou novamente para o exterior, e seu advogado confirmou que ele não atenderá à convocação.
Ainda não há informações oficiais sobre o conteúdo da acusação ou a natureza do processo contra Mondlane. Alguns especulam que pode estar relacionado a questões políticas ou às recentes manifestações no país.
O analista político Fernando Lima considera que, embora ninguém esteja acima da lei, a notificação pode ter um caráter intimidador. Segundo ele, ser chamado pela PGR sem justificativas claras pode ser visto como uma forma de pressão política.
Outro analista, Ivan Mausse, tem dúvidas sobre a influência de Mondlane nas manifestações atuais. Ele argumenta que a última mobilização organizada por Mondlane ocorreu durante a posse do Presidente Daniel Chapo e que os recentes protestos são iniciativas populares espontâneas.
Por sua vez, o sociólogo João Feijó defende que, em um momento de instabilidade social, seria mais adequado priorizar o diálogo em vez de notificações judiciais. Já o analista político Dércio Alfazema acredita que Mondlane já esperava essa ação da PGR, dado o impacto das manifestações recentes no país, que resultaram em perdas de vidas humanas.
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