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O assessor de Venâncio Mondlane, Dinis Tivane, anunciou o rompimento com o PODEMOS, partido que apoiou a candidatura do ex-presidenciável. A decisão veio acompanhada de acusações de traição e desvio dos interesses populares, após a formação política tomar posse no parlamento de forma antecipada.
Crise interna e questionamento da legitimidade
Para o analista político José Malaire, a saída de Mondlane representa um golpe significativo para o PODEMOS. Segundo ele, o partido construiu sua relevância política à sombra da popularidade de Mondlane e, sem ele, corre o risco de perder credibilidade junto à população.
“Sem Mondlane, o PODEMOS se tornará um partido à deriva, sem influência real e com dificuldades para se afirmar no cenário político”, destacou Malaire.
Ele ainda argumenta que, se Mondlane tivesse criado seu próprio partido antes das eleições, poderia ter consolidado uma oposição forte e influente dentro da Assembleia da República.
Disputa pelo controle do poder
A principal divergência entre Mondlane e o PODEMOS estaria relacionada à estrutura do partido, que conta com jovens políticos desconhecidos que agora buscam manter-se no poder. O partido teria utilizado a imagem e o carisma de Mondlane para alcançar representatividade parlamentar, mas agora caminha sem sua principal figura pública.
Para Malaire, essa ruptura pode enfraquecer a oposição no país e beneficiar os adversários políticos. O futuro de Mondlane, por outro lado, dependerá de sua capacidade de reorganizar sua base de apoio e formar uma nova frente política independente.
Fonte: Dw
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