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Daniel Chapo: “A partida terminou”

SADC exige relatório sobre situação política e de segurança pós-eleitoral em Moçambique até 15 de janeiro





A Comunidade para o Desenvolvimento da África Austral (SADC) realizou, no último domingo (05), uma cúpula extraordinária virtual dos Chefes de Estado e de Governo da Troika do Órgão. O principal tema foi a análise da situação política e de segurança em Moçambique no contexto pós-eleitoral.


Os líderes manifestaram preocupação com o agravamento da situação política e de segurança no país, que tem gerado impactos socioeconômicos negativos e comprometido o fornecimento de bens essenciais na região.


A SADC incumbiu o Painel de Líderes, com o apoio dos países que compõem a Troika do Comitê Ministerial do Órgão (Malawi, Zâmbia e Tanzânia) e do Secretariado da SADC, de estabelecer diálogo com o governo moçambicano e os principais líderes da oposição. O objetivo é avaliar o contexto pós-eleitoral e entregar um relatório à presidência do órgão até 15 de janeiro de 2025.


Samia Suluhu Hassan, atual presidente do Órgão da SADC, destacou a importância de abordar a situação em Moçambique, enfatizando que a estabilidade política no país é crucial para o bem-estar socioeconômico de toda a região.


Hakainde Hichilema, presidente cessante do órgão, reforçou que os problemas enfrentados pelo povo moçambicano estão afetando diretamente setores críticos da economia regional, como energia e transportes.


Em 15 de janeiro, o próximo presidente de Moçambique tomará posse. O Conselho Constitucional validou a eleição de Daniel Chapo, candidato da Frelimo, embora o opositor Venâncio Mondlane, que alega ter vencido as eleições, tenha liderado uma série de protestos desde 21 de outubro de 2024.

Fonte:MZNews 

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