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Tanto a Resistência Nacional Moçambicana (RENAMO) quanto o Movimento Democrático de Moçambique (MDM) decidiram não participar da cerimônia de posse dos deputados eleitos nas eleições gerais realizadas em 9 de outubro.
Por outro lado, o Partido Otimista pelo Desenvolvimento de Moçambique (PODEMOS), que apoiou Venâncio Mondlane como candidato presidencial, marcou presença no evento, justificando sua decisão com base no respeito à "ordem constitucional".
Arnaldo Chalaua, deputado da RENAMO que optou por não comparecer à cerimônia, afirmou em entrevista que sua ausência reflete o momento de crise vivido pelo país, além de críticas à postura do PODEMOS. Ele também indicou que não pretende participar da cerimônia de posse do Presidente da República, Daniel Chapo, por considerar os resultados das eleições injustos.
"Não faria sentido que a RENAMO estivesse lá"
Ao justificar sua ausência, Chalaua ressaltou que Moçambique enfrenta uma situação de instabilidade e violência. Ele destacou que um evento como a posse parlamentar simboliza harmonia e concordância, valores que, segundo ele, não estão presentes no atual cenário político. A RENAMO defende a anulação das eleições, o que, segundo Chalaua, torna incoerente a participação do partido na cerimônia.
Diferenças com o PODEMOS
Questionado sobre a postura do PODEMOS, que aceitou os resultados e tomou posse, Chalaua foi enfático: "Estamos muito longe dessa posição." Ele acusou o partido de se assemelhar à FRELIMO e de não representar verdadeiramente os interesses do povo.
Renúncia à posse presidencial
Chalaua também rejeitou a possibilidade de participar da posse presidencial de Daniel Chapo. Ele afirmou que, historicamente, a RENAMO não participa de cerimônias de investidura presidencial devido à recorrente falta de transparência nas eleições.
Sobre possíveis cenários políticos
Quando questionado sobre a reivindicação de Venâncio Mondlane como presidente, Chalaua destacou que a Constituição moçambicana não permite a existência de dois governos paralelos. Para ele, o único caminho viável é o diálogo e a busca por um consenso que possa unir o país.
Fonte: DW
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