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Daniel Chapo: “A partida terminou”

Crise em Moçambique: EUA e África do Sul Debatem Estratégias para Evacuação e Estabilidade

 


Eleições 2024: Inteligência dos EUA debate situação em Moçambique na África do Sul


Na semana passada, agentes de inteligência dos Estados Unidos estiveram na África do Sul para dialogar com autoridades locais sobre a situação em Moçambique. O cenário político moçambicano, marcado por tensões crescentes e riscos de uma revolta civil, tornou-se uma preocupação internacional, especialmente enquanto o país aguarda a decisão do Conselho Constitucional sobre as eleições de 9 de outubro. Nessas eleições, o partido governista Frelimo e seu candidato, Daniel Chapo, saíram vencedores em meio a controvérsias significativas.


No contexto dessas operações, a aterrissagem de um grande avião militar norte-americano, o C-17 Globemaster, no Aeroporto Internacional Kruger Mpumalanga, chamou a atenção na região de Lowveld. Segundo informações da publicação Rapport, os oficiais dos EUA participaram de diversas reuniões com o Comitê Nacional Sul-Africano de Coordenação de Inteligência (Nicoc).


Nos últimos anos, os EUA têm atuado em Moçambique com uma equipe de treinamento militar para auxiliar na capacitação de unidades especializadas do exército local. Enquanto isso, um Airbus A400M da Força Aérea Real do Reino Unido também foi avistado pousando em Gaborone, Botswana, na última sexta-feira (13), em um possível voo de emergência.


Fontes do setor aéreo relataram encontros no aeroporto de Lanseria, nos últimos dias, para planejar a evacuação emergencial de cidadãos estrangeiros e funcionários de embaixadas em Moçambique. Autoridades sul-africanas estão se organizando para garantir combustível suficiente em Lanseria, a fim de viabilizar voos adicionais para abrigar temporariamente os evacuados antes de sua retirada definitiva do território moçambicano.


A operação envolve ainda agências da ONU e a OTAN, que estão planejando ações de apoio humanitário.


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