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Populares do distrito de Nhampassa, na província de Manica, decidiram ocupar uma mina de turmalinas e formar uma cooperativa para a sua exploração. O local em causa pertence à Sociedade Mineira de Nhampassa – Sominha Limitada – que possui uma concessão válida até 2040.
Segundo os moradores, a acção foi motivada pelo alegado incumprimento das promessas de responsabilidade social por parte da empresa, que, segundo eles, falhou em fornecer serviços essenciais como saúde e emprego. “A empresa não cumpriu com o que prometeu. Não construiu hospitais nem deu emprego”, afirmou um garimpeiro ao jornal O País.
Em resposta, a Sominha Limitada rejeita as acusações e afirma ter realizado diversas acções de apoio comunitário ao longo dos anos. Entre elas, estão a construção de casas para idosos e viúvas, a edificação do mercado de Nhampassa, a criação da Escola Primária de Nhadue, e a reabilitação de salas de aula.
Shiraj Nadat, representante da empresa, explicou que os alojamentos foram pensados para atender pessoas em situação de vulnerabilidade: “São casas com dois compartimentos, destinadas a pessoas idosas e sem apoio familiar”.
Além disso, a empresa diz ter doado duas ambulâncias – uma para o Hospital Rural de Catandica e outra para o centro de saúde local – como parte dos seus esforços de responsabilidade social.
A Sominha considera que a ocupação da mina foi feita de má-fé e ocorreu num momento crucial, quando se preparava para iniciar a fase de extracção, após mais de uma década de investimentos superiores a 100 milhões de meticais.
Apesar da invasão, a empresa reafirma o compromisso com projectos que possam beneficiar as comunidades locais.
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