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Moçambique importa cerca de cinco mil toneladas de roupa usada por ano, das quais aproximadamente quatro mil toneladas são comercializadas. O restante, sem qualidade suficiente para reutilização, é descartado ou reaproveitado para outros fins.
Os dados foram apresentados na quarta-feira (19) em Maputo, durante a divulgação do estudo Situação Atual do Mercado de Vestuário em Segunda Mão em Moçambique. Segundo o pesquisador Brian Mangwiro, citado pela AIM, a alta procura por roupas usadas é impulsionada principalmente pelo preço, que pode ser até dez vezes mais baixo do que o de peças novas. O estudo revela ainda que cerca de 85% da população moçambicana, estimada em 34 milhões de habitantes, utiliza vestuário de segunda mão.
Realizada pela empresa Consulting for Africa (CFA) Abalon Capital Limitada, a pesquisa foi encomendada pela organização não governamental ADPP Moçambique, que importa anualmente cerca de mil toneladas desse tipo de vestuário. Segundo Orlando Mapute, oficial de programas da ADPP, a importação e venda dessas roupas gera uma receita anual de aproximadamente 35 milhões de dólares para o Estado.
Os principais fornecedores de vestuário usado para Moçambique são a China, países da União Europeia, Índia e Paquistão. No contexto da Comunidade de Desenvolvimento da África Austral (SADC), o país ocupa a segunda posição na importação desse tipo de produto, com 19% do total das importações na região. A Tanzânia lidera com 23%, seguida pela República Democrática do Congo, com 17%.
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