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Rosa Cuna, viúva do rapper e crítico social Mano Azagaia, exige uma investigação completa sobre a inclusão de um episódio da vida do artista no manual de ensino da Língua Portuguesa da 8ª classe. Ela acredita que a editora Texto Editores deve ser responsabilizada pela situação.
Rosa Cuna expressou sua aprovação pelas declarações recentes do Governo sobre o caso, mas considera que há elementos suficientes para investigar até mesmo possíveis irregularidades financeiras, como branqueamento de capitais. O texto "difamatório" foi inserido no manual de 2020, mas o Ministério da Educação e Cultura afirmou que o livro foi produzido em 2014, comercializado em 2015 e esteve em circulação até 2022, sendo, no entanto, descontinuado.
A viúva discorda da justificativa de que o livro não foi autorizado a circular, pois o material estava disponível no portal do Governo e foi utilizado nas escolas. Ela questiona como o manual, sem autorização ministerial, foi impresso e colocado em circulação pela editora. Rosa Cuna também pediu uma investigação sobre a origem dos fundos usados para a impressão do livro, sugerindo que poderia haver envolvimento em atividades ilegais.
Ela destacou a seriedade da situação e a necessidade de esclarecimentos, especialmente considerando que a Texto Editores não é uma editora comum. A família, disse Rosa Cuna, aguarda respostas.
A inclusão do nome de Azagaia no manual foi descoberta pela família em 2021. A viúva acredita que a difamação tinha o objetivo de prejudicar a imagem do artista junto à nova geração de moçambicanos. Ela afirmou que o texto não explicou o desfecho do caso de Azagaia, que foi inocentado após sua detenção, e sugeriu que o livro foi retirado quando seus objetivos foram alcançados, embora isso não retire a responsabilidade das autoridades sobre o conteúdo publicado.
Fonte: MZNews
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