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Tribunal da Coreia do Sul emite mandado de captura para o presidente suspenso Yoon Suk Yeol





Um tribunal sul-coreano aprovou um mandado de captura contra Yoon Suk Yeol, presidente suspenso do país, após sua destituição devido à imposição de lei marcial no início de dezembro.


Segundo informações divulgadas pela Reuters, citando o Corruption Investigation Office (CIO), Yoon enfrenta acusações de abuso de autoridade e de planejar uma rebelião.


A decisão de implementar a lei marcial em 3 de dezembro gerou a maior crise política das últimas décadas na quarta maior economia da Ásia. Pressionado pela rejeição do Parlamento, Yoon revogou a ordem apenas seis horas depois de sua decretação.


Em uma coletiva de imprensa no dia 31 de dezembro, o advogado de Yoon, Yoon Kab-keun, classificou o mandado como “ilegal e inválido”. Ele alegou que a agência responsável pelo pedido, o CIO, não possui base legal para tal medida e que o processo careceu de transparência.


De acordo com o CIO, os mandados de captura geralmente têm um prazo de execução de sete dias, mas podem ser prorrogados. Tentativas anteriores de acessar o gabinete presidencial foram frustradas devido à resistência da equipe de segurança de Yoon.


Este é um marco inédito na história política da Coreia do Sul, sendo a primeira vez que um presidente em exercício enfrenta um mandado de prisão. No mesmo dia, surgiram novas revelações sobre os eventos relacionados à tentativa de encerrar o Parlamento.


Relatos da CNN indicam que, na noite em questão, Yoon teria ordenado a entrada de tropas na Assembleia Nacional, enquanto parlamentares buscavam impedir a aprovação da lei marcial por meio de votação. Os deputados formaram barricadas improvisadas com móveis para bloquear a entrada dos soldados no salão principal, numa tentativa desesperada de proteger a democracia legislativa.


 Fonte: MZNews 

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