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Pelo menos oito pessoas perderam a vida no dia da posse de Daniel Chapo como Presidente da República
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Pelo menos oito pessoas morreram no dia em que Daniel Chapo foi empossado como Presidente da República, conforme relataram diversas organizações não-governamentais em Moçambique.
De acordo com uma publicação do jornal português Público, enquanto Chapo assumia oficialmente o cargo, a Polícia da República de Moçambique (PRM) tentou conter protestos na entrada do centro de Maputo. Manifestantes, que protestavam contra a investidura, incendiaram pneus na estrada, levando a polícia a disparar para dispersá-los. Por volta das 9h, na área do Bairro Luís Cabral, jovens bloquearam a N4, que conecta a Matola ao centro da capital, com barricadas em chamas.
Conforme informações da DW, oito mortes foram registradas em Nampula, enquanto a Agence France-Presse reportou sete vítimas fatais. Wilker Dias, porta-voz da plataforma Decide, confirmou que pelo menos uma pessoa morreu em Maputo durante confrontos entre a polícia e manifestantes que se opunham à posse de Daniel Chapo e apoiavam Venâncio Mondlane. A plataforma também relatou três mortes em Nampula.
A organização não-governamental Centro de Democracia e Desenvolvimento (CDD) denunciou ainda a detenção de um jornalista que cobria os protestos. Segundo a CDD, quatro mortes foram confirmadas: um adolescente de 12 anos, atingido pela polícia no Bairro Luís Cabral; um homem de 29 anos, baleado em Maquinaque; e duas pessoas no mercado de Xiquelene.
O jornal Público relatou que três mortes ocorreram nas proximidades de Machava Socimol, na Matola, e outra no bairro Matola-Gare, todas durante os confrontos entre a polícia e os manifestantes.
Fonte: Dw
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