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O porta-voz do MDM, Ismael Nhacucue, negou as alegações de negociações de mandatos com a FRELIMO, em resposta a um grupo de membros do partido na Beira que acusam a liderança de Lutero Simango de negociar assentos no parlamento com o partido no poder. O grupo enviou uma carta à direção do MDM, pedindo uma reunião urgente para discutir questões internas e esclarecer os supostos acordos.
O grupo contestatário criticou os encontros que o presidente do MDM tem mantido com outros partidos e com o Presidente da República, Filipe Nyusi, especialmente após o aumento do número de cadeiras do partido na Assembleia da República. Segundo Elias Impuire, representante dos membros descontentes, o fato de o MDM ter ganho mais quatro deputados levanta suspeitas de que possa haver trocas de favores com a FRELIMO, embora a liderança do partido não tenha explicado o conteúdo dessas reuniões.
Em entrevista à DW, Nhacucue confirmou o recebimento da carta, mas reafirmou que não há qualquer negociação com a FRELIMO. O porta-voz explicou que as reuniões de Lutero Simango têm como objetivo encontrar soluções para a crise política do país e que o partido busca, nesse contexto, uma plataforma para implementar reformas.
Nhacucue também desmentiu as alegações de que o aumento do número de assentos do MDM tenha resultado de negociações. Segundo ele, os resultados são baseados em processos eleitorais e não em acordos com outros partidos.
Fonte: Dw
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