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O Presidente da República, Daniel Chapo, declarou que ainda não foi abordado por um suposto amigo comum entre ele e o político Venâncio Mondlane, que teria como objetivo facilitar um diálogo voltado à pacificação da atual situação político-social e econômica em Moçambique.
Em entrevista à CNN Portugal, Chapo revelou que pretende investigar a identidade do referido “amigo-fantasma” e reforçou que a principal prioridade do Governo é promover a paz no país.
“Também ouvi falar desses contatos, mas esse amigo comum ainda não me procurou. Vou tentar descobrir quem é. Tenho confiança de que ele nos contatará em breve. A partir daí, analisaremos a mensagem transmitida e tomaremos medidas para alcançar a pacificação do país. O nosso foco atual é a paz, assim como a estabilidade política, econômica e social”, destacou, reiterando sua abertura para dialogar com Mondlane.
Venâncio Mondlane, que se apresenta como o Presidente eleito pelo povo, anunciou recentemente a intenção de formar um Governo-Sombra. Ele prometeu divulgar algumas medidas de governação nesta segunda-feira.
Ao comentar o assunto, Chapo, cuja legitimidade foi confirmada pelo Conselho Constitucional, afirmou que essa é uma oportunidade para esclarecer conceitos sobre o funcionamento de um Estado.
“De acordo com a Constituição da República de Moçambique, não há qualquer artigo que permita que um Chefe de Estado tome posse em um mercado ou aeroporto. Em Moçambique, há apenas um Presidente da República, responsável por formar o Governo, comandar as Forças de Defesa e Segurança e garantir o cumprimento da Constituição”, explicou.
O Presidente também alertou que iniciativas paralelas, como a proposta por Mondlane, são ilegais em um país que valoriza e respeita as leis, como Moçambique.
Fonte: CNN Portugal
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