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Daniel Chapo: “A partida terminou”

Presidente do Conselho Constitucional Enfrenta Ameaças e Defende Transparência Eleitoral

 


Presidente do Conselho Constitucional Fala Sobre Desafios e Pressões Após Eleições


Em uma entrevista concedida à TV Sucesso, a presidente do Conselho Constitucional, Lúcia Ribeiro, abordou os desafios enfrentados desde as eleições presidenciais realizadas em 9 de outubro. Os resultados preliminares da Comissão Nacional de Eleições (CNE) apontam Daniel Chapo como líder, com 70,67% dos votos, seguido por Venâncio Mondlane, com 20,32%. A validação oficial está prevista para 23 de dezembro.


Durante a entrevista, Ribeiro revelou ter sido alvo de ameaças por meio de redes sociais, especialmente pelo WhatsApp, onde recebeu mensagens que interpretou como intimidações. Apesar disso, reafirmou seu compromisso em garantir um processo eleitoral justo e transparente.


Ameaças e Compromisso com a Verdade

"Tenho recebido mensagens de ameaça no WhatsApp, em que dizem que vão me visitar, o que interpreto como um ataque. Não posso permitir que isso me afete, pois, caso contrário, ficaria impossibilitada de exercer minha função", declarou Ribeiro. Ela reforçou sua determinação em cumprir seu papel, assegurando que a verdade eleitoral será apresentada ao povo moçambicano.


Independência e Verificação dos Resultados

Ao ser questionada sobre a autonomia do Conselho Constitucional, Ribeiro destacou que confia na imparcialidade dos colegas e enfatizou a necessidade de desvinculação de qualquer partido político para quem exerce o cargo de juiz conselheiro. Ela também comentou sobre a possibilidade de recontagens, caso necessário, garantindo que o processo respeitará os números e documentos disponíveis.


"Confio na verdade eleitoral. Ela é baseada no que os documentos e os números comprovam, e é isso que seguimos no nosso trabalho", afirmou.


Manifestações e Busca pela Transparência

Sobre os protestos liderados por Venâncio Mondlane, que exige mais transparência no processo, Ribeiro alertou para a importância de não exercer pressão indevida sobre o processo eleitoral. "A verdade eleitoral não deve ser forçada. É necessário questionar se essas manifestações ainda podem ser consideradas legítimas."


Lúcia Ribeiro reafirmou que o Conselho Constitucional está comprometido com uma apuração justa e imparcial, e que o foco continuará sendo a integridade do processo e a confiança no sistema democrático.

Fonte: Mz24h 

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