- Obter link
- X
- Outras aplicações
Em Destaque
- Obter link
- X
- Outras aplicações
O Partido Optimista para o Desenvolvimento de Moçambique (PODEMOS), que apoia a candidatura presidencial de Venâncio Mondlane, acusou a Polícia da República de Moçambique (PRM) de ser responsável pela morte de 64 pessoas na província de Nampula, no norte do país, durante manifestações iniciadas em 21 de outubro.
Em declaração na última quinta-feira (19), Castro Niquina, delegado provincial do PODEMOS em Nampula, denunciou perseguições contra membros do partido, especialmente no distrito de Mogovolas. Ele acusou agentes da PRM e integrantes do partido Frelimo de estarem envolvidos nas ações.
"Estamos diante de uma polícia que atua como esquadrões da morte, matando em vez de proteger. Em Nampula, onde já contabilizamos mais de 60 mortos, o cenário é desolador", disse Niquina, conforme publicado no portal Ikweli. Ele também afirmou que um dirigente local estaria recrutando 150 jovens no bairro de Namicopo para realizar ações de vandalismo e, posteriormente, culpar o PODEMOS.
"Queremos deixar claro que os atos de vandalismo não são de nossa autoria. Essas ações são promovidas por infiltrados ligados ao regime, com o objetivo de manchar nossa imagem e associar Venâncio Mondlane a problemas no país", explicou Niquina.
Na próxima segunda-feira, dia 23, o Conselho Constitucional, responsável pela validação dos resultados eleitorais, deve anunciar oficialmente o vencedor das eleições realizadas em 9 de outubro. Niquina afirmou que, caso o partido Frelimo e seu candidato, Daniel Chapo, sejam declarados vencedores, a população não aceitará o resultado. Segundo ele, as manifestações que ocorrem no país são lideradas por cidadãos insatisfeitos, e não pelo partido PODEMOS.
"Nem nós, nem Venâncio Mondlane estamos a liderar essas ações. O povo já rejeitou a Frelimo e exige mudanças. Entregar o poder é a única solução viável", concluiu.
Comentários
Enviar um comentário