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Estabelecimentos comerciais em várias regiões do país foram alvo de vandalismo e saques durante manifestações relacionadas aos resultados eleitorais anunciados pelo Conselho Constitucional nesta terça-feira.
Imagens divulgadas nas redes sociais mostram cenas de destruição em escritórios, documentos danificados, mercadorias sendo roubadas de caminhões e materiais de trabalho destruídos. Entre os itens saqueados em supermercados estavam eletrodomésticos, alimentos, bebidas alcoólicas e não alcoólicas, gerando prejuízos ainda incalculáveis para empresários locais.
Em alguns vídeos, agentes da Polícia da República de Moçambique (PRM) aparecem transportando bens, cuja finalidade é desconhecida, ou sendo filmados assistindo passivamente aos atos de vandalismo.
Bancos comerciais também foram invadidos e incendiados, enquanto diversas instituições públicas, como esquadras policiais e administrações distritais, sofreram danos significativos. Um exemplo foi a destruição do edifício do Governo Distrital da Manhiça, na província de Maputo.
Na cidade de Maputo, as ruas ficaram desertas nesta quarta-feira, com poucos veículos circulando e lojas permanecendo fechadas por temor de novos ataques. Um armazém do Secretariado Técnico de Administração Eleitoral (STAE), localizado em Maxaquene, foi incendiado, causando danos irreparáveis às instalações e aos veículos estacionados no local.
Os incidentes ocorreram horas após a divulgação dos resultados eleitorais, que declararam a vitória de Daniel Francisco Chapo, candidato da Frelimo, com 65,17% dos votos. O armazém do STAE foi um dos principais alvos de manifestantes insatisfeitos, sendo completamente consumido pelo fogo.
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