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HCM: Pacientes podem ficar sem alimentos devido à dificuldade de circulação em Maputo
O Hospital Central de Maputo (HCM) enfrenta dificuldades no recebimento de alimentos para os pacientes devido aos protestos que bloqueiam a circulação na cidade.
A diretora clínica substituta, Eugénia Macaça, alertou que, caso a situação continue, poderá ser necessário reduzir a quantidade de refeições para os pacientes.
"Temos uma capacidade de 1.500 camas, mas atualmente estamos com cerca de 900 pacientes internados. Precisamos fornecer refeições adequadas em quantidade e qualidade. O que temos será oferecido, mas não é o suficiente, e os pacientes não ficam satisfeitos", afirmou Eugénia Macaça, em declarações ao jornal O País.
No dia 24, o HCM recebeu 161 novos pacientes, sendo 117 vítimas de trauma. Entre os casos, 19 foram devido a quedas, 14 a acidentes de trânsito, 8 por agressões físicas, 4 por ferimentos com arma branca e 62 por ferimentos de arma de fogo, envolvendo pacientes em estado grave e moderado.
Em um briefing à imprensa, a diretora clínica substituta ressaltou que os serviços médicos estão sendo afetados pela escassez de profissionais de saúde.
“Estamos vivendo uma situação crítica no Hospital Central de Maputo, com um número de pacientes traumatizados maior do que em anos anteriores nesta época, e com uma quantidade reduzida de profissionais de saúde. Isso se deve à dificuldade de acesso à unidade de saúde”, explicou Eugénia Macaça.
O HCM reforçou o apelo para que se permita a circulação de trabalhadores de saúde e ambulâncias, a fim de garantir a assistência aos pacientes.
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