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O partido PODEMOS declarou que não concorda com os resultados eleitorais anunciados pelo Conselho Constitucional (CC), alegando que as provas apresentadas foram desconsideradas. No entanto, Albino Forquilha garantiu que os 43 deputados eleitos pelo partido tomarão posse em janeiro.
Em uma conferência de imprensa nesta terça-feira, Forquilha apresentou a posição do PODEMOS sobre a validação dos resultados das eleições gerais de 9 de outubro.
“O partido PODEMOS não reconhece nem aceita os resultados validados pelo Conselho Constitucional. Baseamos essa rejeição na falta de transparência, integridade, profissionalismo e responsabilidade dos órgãos de gestão eleitoral e, por consequência, do próprio CC. A verdadeira vontade dos moçambicanos expressa nas urnas reflete a escolha do Presidente da República, dos deputados da Assembleia da República e dos membros das Assembleias Provinciais”, afirmou Forquilha.
O líder do PODEMOS criticou a abordagem do CC, acusando os juízes de serem excessivamente tecnicistas e de interpretarem erroneamente os documentos entregues pelo partido.
“Quando submetemos o processo de impugnação, esperávamos que o CC se pronunciasse de forma detalhada. Eles poderiam ter explicado suas interpretações ou apontado os pontos de divergência, em vez de rejeitar sumariamente o processo. Ao mencionarmos 59% das nossas contagens médias, não estávamos a tratar do total, mas sim de um recorte específico. O CC entendeu que nossos cálculos eram absolutos e que eliminariam qualquer margem de abstenção, o que não é verdade. Houve uma má interpretação”, explicou.
Apesar da contestação dos resultados, Forquilha reiterou a legitimidade dos deputados do PODEMOS.
“Os nossos deputados foram eleitos de forma justa. Se existe uma entidade que manipula os resultados, essa entidade não somos nós. Não controlamos o processo eleitoral. Os deputados eleitos têm um mandato legítimo conferido pelo povo e darão continuidade ao seu trabalho político”, assegurou.
O presidente do PODEMOS enfatizou que buscará justiça por vias políticas e jurídicas e condenou os atos de vandalismo durante as manifestações.
“Sempre afirmamos que manifestações são um direito legítimo, uma forma de protestar contra aquilo que nos foi tirado. No entanto, jamais apoiamos manifestações violentas. Pedimos aos nossos apoiantes que mantenham as manifestações pacíficas e evitem a destruição de bens alheios. A política não deve ser feita por meio da violência”, apelou.
Forquilha também reforçou: “Pedimos a todos que evitam vandalizar propriedades e bloquear vias públicas de forma indevida, especialmente aquelas que foram úteis à nossa causa.”
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