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António Guterres reforça apelo por “solução pacífica” para crise em Moçambique
O secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), António Guterres, expressou novamente preocupação com a situação de violência em Moçambique, incentivando os líderes políticos a priorizarem uma “solução pacífica” para a crise pós-eleitoral.
Após a fuga de mais de 1.500 detidos de uma prisão de alta segurança na Machava, no dia de Natal, o governo brasileiro também manifestou preocupação e pediu “máxima contenção” no tratamento da crise.
Em comunicado divulgado na quinta-feira (26), Stéphanie Tremblay, porta-voz associada de Guterres, destacou que o secretário-geral reconheceu o anúncio oficial do Conselho Constitucional sobre os resultados das eleições gerais realizadas em 9 de outubro de 2024.
“O secretário-geral está alarmado com a violência pós-eleitoral, que resultou em mortes e na destruição de propriedades públicas e privadas”, afirmou Tremblay. Guterres exortou as lideranças políticas e demais atores relevantes no país a promoverem o diálogo, recorrerem a medidas legais para resolução de disputas e evitarem o uso da violência. Ele enfatizou a necessidade de esforços conjuntos em busca de uma solução pacífica e construtiva, essencial para o futuro da nação.
Na última sexta-feira (20), Guterres discutiu a situação com a ministra dos Negócios Estrangeiros e Cooperação de Moçambique, Verónica Macamo, em Nova Iorque. Ele demonstrou esperança em uma solução, apontando o diálogo como a prioridade para enfrentar a crise.
Enquanto isso, em Maputo, a situação se agravou após a fuga dos presos, que resultou em 33 mortes. A Plataforma Eleitoral Decide revelou que, desde as eleições de outubro, 252 pessoas morreram durante os protestos no país, sendo 125 dessas mortes registradas entre os dias 23 e 26 de dezembro, a maioria na província de Maputo.
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