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Albino Forquilha, presidente do partido PODEMOS, formalizou uma queixa contra o porta-voz da Polícia da República de Moçambique (PRM).
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O partido Povo Otimista para o Desenvolvimento de Moçambique (PODEMOS), que apoia a candidatura de Venâncio Mondlane à presidência, apresentou ontem uma queixa-crime contra o porta-voz da Polícia da República de Moçambique (PRM).
O partido acusa Orlando Modumane de ter feito declarações que prejudicam sua imagem, incluindo alegações de que o PODEMOS estaria envolvido na organização de invasões a unidades policiais, prisões e no roubo de armamentos, supostamente com o objetivo de realizar um golpe de Estado.
De acordo com Sebastião Mussanhane, Secretário-Geral do PODEMOS, as declarações de Modumane "mancham a reputação do partido" e representam "uma incitação ao ódio", além de distorcerem os ideais do partido, que luta pela justiça eleitoral. Após registrar a queixa na Procuradoria em Maputo, Mussanhane pediu que a Procuradoria-Geral da República (PGR) trate o caso com seriedade, destacando a necessidade de proteger o bom nome do partido. Ele também criticou as ações da polícia, afirmando que estas refletem mais interesses políticos do que preocupação com a segurança pública. "A PRM abandonou seus princípios fundamentais e o respeito ao ordenamento jurídico para assumir um papel político", acrescentou o secretário-geral, denunciando perseguições contra membros do PODEMOS.
Desde 21 de outubro, Moçambique tem enfrentado uma onda de paralisações e protestos contra os resultados das eleições gerais realizadas em 9 de outubro. Convocados por Venâncio Mondlane, os protestos resultaram em confrontos violentos entre manifestantes e as forças policiais, deixando, segundo a ONG Plataforma Eleitoral Decide, pelo menos 110 mortos e mais de 300 feridos.
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